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Bloqueio de Emendas Parlamentares: Câmara dos Deputados Lidera com Maior Valor

  • Andre Santos
  • 14 de jan.
  • 1 min de leitura

O recente bloqueio de emendas parlamentares revelou que a Câmara dos Deputados responde pela maior parcela dos recursos congelados, somando R$ 4,23 bilhões distribuídos em 5.449 indicações.


O Senado Federal também teve emendas afetadas, totalizando R$ 2,74 bilhões referentes a 2.445 projetos e ações.


A menor emenda bloqueada, no valor de apenas R$ 961, foi destinada por um deputado federal para financiar serviços de atenção primária à saúde no município de Calçoene, no Amapá. Por outro lado, a maior emenda, avaliada em R$ 75 milhões, seria utilizada para a compra de máquinas, equipamentos e materiais voltados à inclusão produtiva no estado de Alagoas — ambas propostas originadas na Câmara dos Deputados.


Falta de Transparência e Desigualdade na Distribuição


Além dos valores, o bloqueio de emendas traz à tona questões de falta de transparência e desigualdade na distribuição de recursos pelo país. O estado de Minas Gerais lidera em volume de emendas formalizadas, com um total de R$ 639 milhões, enquanto o Distrito Federal ocupa a última posição, com "apenas" R$ 46 milhões.


Outro ponto problemático é a ausência de padronização na apresentação das propostas. Enquanto algumas detalham a quantidade de itens a serem adquiridos, outras utilizam descrições vagas como "obras" ou "pavimentação" sem especificações claras, dificultando o acompanhamento e a fiscalização do uso do dinheiro público.


Esses fatores reforçam a necessidade de mais rigor e clareza no processo de elaboração e execução das emendas parlamentares para garantir maior eficiência e justiça na aplicação dos recursos federais.

 
 
 

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