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Casa Branca declara ilegítima a posse de Nicolás Maduro e reforça apoio à democracia na Venezuela

  • Andre Santos
  • 11 de jan.
  • 2 min de leitura

A Casa Branca classificou como "ilegítima" a posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato como presidente da Venezuela, em cerimônia realizada nesta sexta-feira (10). A secretária de imprensa Karine Jean-Pierre criticou o líder venezuelano, acusando-o de demonstrar "desprezo pela democracia".


O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reforçou o posicionamento oficial, afirmando que o governo americano apoia o retorno à democracia no país sul-americano. "O povo venezuelano e o mundo sabem que Nicolás Maduro perdeu claramente a eleição presidencial de 2024 e não tem direito de reivindicar a presidência", escreveu Blinken em sua conta no X.


Repressão política e sanções internacionais


A posse de Maduro ocorre em meio a novas denúncias de repressão política. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o sequestro da líder opositora Maria Corina Machado, ocorrido durante uma manifestação em Caracas. Em mensagem nas redes sociais, Trump destacou o apoio da comunidade venezuelana-americana a uma Venezuela livre e defendeu a proteção de opositores ao regime chavista.


Como resposta à repressão e fraudes eleitorais, o governo americano impôs novas sanções contra integrantes do regime de Maduro. Entre os alvos estão o presidente da PdVSA, o Ministro dos Transportes e membros de alto escalão das forças armadas e da polícia, acusados de violar direitos humanos. A União Europeia, Reino Unido e Canadá também adotaram medidas semelhantes.


“O governo dos Estados Unidos, junto com parceiros internacionais, rejeita a alegação fraudulenta de vitória de Maduro”, afirmou Bradley Smith, Subsecretário Interino do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira.


Ofertas de recompensa


O Departamento de Estado dos EUA oferece recompensas de até US$ 25 milhões por informações que levem à captura de Nicolás Maduro, Diosdado Cabello e do Ministro da Defesa, Vladmir Padrino. Além disso, novas restrições de visto foram implementadas contra autoridades ligadas à manipulação do processo eleitoral e repressão política.


Recorde de presos políticos


A ONG Foro Penal revelou um novo recorde no número de presos políticos na Venezuela. Segundo a entidade, 1.697 pessoas estão encarceradas por motivos políticos — a maioria sem condenação. O relatório indica que 1.552 estão detidas sem julgamento, o que demonstra a intensificação das ações autoritárias no país.


O cenário reforça o isolamento do regime de Maduro no plano internacional e aumenta a pressão por mudanças democráticas na Venezuela.

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