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Meta responde à AGU, e governo debate política de checagem nas redes sociais

  • Andre Santos
  • 14 de jan.
  • 2 min de leitura

A Meta, empresa liderada por Mark Zuckerberg e responsável por plataformas como Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, apresentou suas respostas aos questionamentos feitos pela Advocacia-Geral da União (AGU) nesta segunda-feira (13), pouco antes do fim do prazo de 72 horas concedido pelo órgão.


O pedido de esclarecimentos, emitido na última sexta-feira (10), foi motivado pelo anúncio do encerramento do programa de checagem de fatos da Meta. A medida, divulgada por Zuckerberg, levantou preocupações sobre o combate à desinformação e foi interpretada como um gesto político em direção ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.


A notificação da AGU não tem caráter judicial, portanto, não obrigava uma resposta formal por parte da Meta. No entanto, segundo a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD), as informações fornecidas serão analisadas em uma reunião técnica ainda nesta terça-feira (14).


Reação do Governo e Próximos Passos


A análise será conduzida em conjunto com representantes de ministérios relacionados ao tema, incluindo Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), agora sob a liderança de Sidônio Palmeira.


Em nota, a AGU informou que qualquer posicionamento oficial dependerá do resultado dessa análise colaborativa:


> "Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos e tornará público o teor da manifestação."


Declarações Polêmicas


A troca de mensagens ocorre em um momento de tensão entre Zuckerberg e governos latino-americanos. Recentemente, o CEO da Meta criticou tribunais da região e declarou seu compromisso em trabalhar com Donald Trump para resistir ao que chamou de "pressão governamental global por mais censura."


O presidente Lula, por sua vez, enviou um recado direto ao bilionário, afirmando que nenhuma empresa ou indivíduo tem o direito de violar a soberania de uma nação. A postura firme do governo brasileiro reforça o debate em curso sobre regulação e responsabilidade nas plataformas digitais.

 
 
 

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