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Reforma Tributária: O que fica mais caro e mais barato?

  • Andre Santos
  • 13 de jan.
  • 2 min de leitura

Aprovada em 2024 para simplificar a arrecadação de impostos, a nova reforma tributária busca desburocratizar o sistema e torná-lo mais equitativo no Brasil. Embora a alíquota padrão seja de 26,5%, produtos e serviços terão taxas diferenciadas, com alguns impostos zerados ou até mesmo aumentados.


Impostos Substituídos


O novo modelo introduz três tributos: IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o Imposto Seletivo, substituindo impostos como IPI, ICMS, ISS, Cofins e PIS/Pasep.


Produtos com Imposto Zerado


Certos itens terão alíquota zero, potencialmente barateando os preços, dependendo da reação de produtores e varejistas. Entre eles:


Alimentos da cesta básica


Arroz, feijão, farinhas, pães, leite, manteiga, margarina, café, açúcar, carnes diversas, ovos e sal.


Medicamentos


Medicamentos para doenças raras e oncológicos, além de vacinas como antirrábica, Covid-19 e sarampo.



Produtos de Saúde e Acessibilidade


Aparelhos ortopédicos, cadeiras de rodas, dispositivos médicos e absorventes menstruais.



Veículos Especiais


Carros para taxistas e pessoas com deficiência terão alíquota zero.



Redução de 60% na Alíquota


Alguns itens serão beneficiados com uma significativa redução de impostos:


Serviços de educação e saúde, produtos de higiene, insumos agropecuários e alimentos como mel, massas recheadas, sucos naturais e óleos vegetais.


Cashback para Famílias de Baixa Renda


O sistema de cashback devolve parte dos impostos pagos por famílias de baixa renda, excluindo produtos como bebidas alcoólicas e cigarros.


Produtos mais Caros


O Imposto Seletivo deve elevar o preço de itens considerados nocivos, como bebidas alcoólicas e cigarros.


Armas e Munições


Esses itens não serão incluídos no Imposto Seletivo e ainda poderão contar com cashback, tornando-se mais acessíveis devido à extinção do IPI até 2027.


A efetividade da reforma e o impacto real nos preços dependerão de como o mercado ajustará os repasses aos consumidores.

 
 
 

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